quarta-feira, 23 de outubro de 2013

HISTÓRIA DO SURREALISMO E DADAÍSMO

            SURREALISMO E DADAÍSMO

HISTÓRIA DO SURREALISMO


O Surrealismo foi um movimento artístico francês (que mais tarde se expandiu para outros países) formado por André Breton (ver figura à esq.), em 1920. Surgiu a partir do Dadaísmo.
Este movimento surrealista foi em grande parte influenciado pelas teorias de Sigmund Freud (importante neurologista) referentes à psicanálise. Segundo Freud, o homem deve libertar a mente das regras e dos padrões impostos pela sociedade, dando assim maior importância aos sonhos e à sua própria inconsciência. A psicanálise foi portanto uma das bases do Surrealismo.
O que deu a conhecer ao mundo o Surrealismo foi o Manifesto Surrealista, em 1924. Neste manifesto, declararam-se os princípios surrealistas, que falavam da isenção da lógica, e da adopção de uma realidade superior, chamada "maravilhosa". Os surrealistas mostraram-se também adversos a determinados valores, como a pátria, a família, a religião, o trabalho e a honra.



Nos anos 30 foram principalmente Salvador Dali (que se iniciou no movimento em 1929) e
Marite mais se destacaram no surrealismo.
Em 1931 vários pintores Surrealistas produziram obras que se tornaram em marcos da evolução da estética do movimento: La Voix des Airs de Magritte (ver figura à direita) é um exemplo desta evolução.
No entanto, várias tensões a nível pessoal, político e profissional deram início à separação do grupo de pintura Surrealista. Nesse grupo incluía-se também a fotografia, na qual Man Ray teve um papel muito importante.
Nos anos 30 surgiram outros pintores surrealistas, como Yves Tanguy e o britânico John Tunnard. Porém, com o rompimento da segunda guerra mundial, o Expressionismo Abstracto ganhou uma maior importância. Porém o próprio Expressionismo Abstracto foi fruto do encontro de artistas americanos com Surrealistas europeus refugiados da Guerra.
Durante a Segunda Guerra os artistas Surrealistas continuaram as suas obras, embora de um modo mais disperso.
Nos 40 o Surrealismo também chegou à Inglaterra e aos EUA.
No entanto várias personalidades foram expulsas do movimento Surrealista. Porém vários destes artistas, como Roberto Mattam continuaram próximos ao movimento.
O pintor e escultor francês, 
Duchamp, continuou a produzir esculturas até falecer.
Em 2001 a Tate Modern (museu britânico de arte moderna) apresentou uma exibição de arte Surrealista que atraiu mais de 170,000 visitantes. Presentemente o Surrealismo continua a ser uma fonte de inspiração para a criação de arte.

CARACTERÍSTICAS EO SURREALISMO
As obras surrealistas têm características muito particulares e únicas. A arte surrealista possui sempre elementos irreais que a tornam, por vezes, bizarra. Esses elementos podem ser fruto dos sonhos ou do inconsciente do autor. No entanto a arte surrealista procura sempre imitar a perfeição nas suas cores e desenhos (dentro da dimensão do imaginário). Por vezes contém ilusões de óptica que evocam o sonho ou até a ironia.

"Automatismo psíquico pelo qual alguém se propõe a exprimir, seja verbalmente, seja por escrito, seja de qualquer outra maneira, o funcionamento real d
o pensamento". André Breton (francês que lançou o movimento) sobre a essência do surrealismo. 







HISTÓRIA DO DADAÍSMO

O dadaísmo surgiu no ano de 1916 em Zurique, no chamado Cabaret Voltaire, por iniciativa de um grupo de artistas e escritores, que decidiram romper com todos os valores e princípios estabelecidos anteriormente à Primeira Guerra Mundial, inclusive os artísticos. 
A própria palavra dadá não tem outro significado senão a própria falta de significado, sendo um exemplo da essência deste movimento.



O movimento dadaísta foi fundado pelo poeta Hugo Ball (ver figura), ao qual se uniram os artistas Hans Arp e Marcel Janco e o poeta romeno Tristan Tzara. As suas inúmeras publicações de manifestos tornaram rápida a difusão do dadaísmo na Europa, obtendo a adesão de artistas como Marcel Duchamp, ouFrancis Picabia. 
A pintura dadaísta foi um dos grandes mistérios da história da arte do século XX. Os pintores deste movimento, não hesitaram em anular as formas, técnicas e temas da pintura, tal como tinham sido entendidos até aquele momento. Para dificultar ainda mais sua análise, os títulos escolhidos não tinham qualquer relação com o quadro.
A escultura dadaísta dedicava-se à improvisação e desordem. As esculturas de Marcel Duchamp, por exemplo, baseavam-se muitas vezes em objectos do dia-a-dia. Um dos mais escandalosos foi, sem dúvida, o urinol que este artista francês se atreveu a apresentar no Salão dos Independentes, competindo com as obras de outros escultores. Com exemplos desse tipo e outros, pode-se afirmar que Marcel Duchamp foi o “pai” da arte conceptual. Os críticos não foram muito condescendentes com essas obras, que não conseguiam compreender nem classificar. 
Em poucos anos, o movimento alcançou, além de Zurique, as cidades de Barcelona, Berlim, Colónia, Hanover, Nova Iorque e Paris. Os dadaístas não romperam somente com as formas da arte, mas também com o conceito da própria arte.
Efémera, mas eficaz, a arte dadaísta preparou o terreno para movimentos vanguardistas tão importantes como o surrealismo e a arte pop, entre outros.

CARACTERÍSTICAS DO DADAÍSMO

O dadaísmo provém do surrealismo, e como tal ambos os tipos de arte têm várias características em comum. Noentanto são também diferentes em muitos aspectos…
- Os objectos do quotidiano são apresentados em novos e diferentes contextos que por vezes não aparentam ter qualquer sentido.
- As obras de arte contêm por vezes itens que criticam a guerra, o consumismo, o capitalismo e a sociedade em geral.
- O dadaísmo opõe-se ao equilíbrio, utilizando a ironia e o pessimismo. Para criar maior sarcasmo os artistas utilizavam por vezes a fotomontagem.
- O dadaísmo é experimentalista, escandaloso, espontâneo e cepticista, e invocava até a antiarte ou a destruição da arte.
- Utilizam-se montagens e experiências de imagens com objectos e sons do quotidiano
- Engloba as artes plásticas, a fotografia, a música, o teatro, … 




Marcel Duchamp - Fountain





























Links:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Surrealismo
http://surrealismodadaismo.blogspot.com.br/
http://www.suapesquisa.com/surrealismo/

http://www.zaapnet.com/index.php?option=com_content&task=view&id=106&Itemid=55






sexta-feira, 22 de março de 2013

COZINHA - REVESTIMENTOS


Tudo sobre revestimentos para paredes – Cozinha

A cozinha não é mais um lugar apenas para refeições. Ela é também um ambiente para
entretenimento e para longas conversas entre amigos e familiares. Por esse motivo, esse
cômodo deve ser alegre, confortável e exalar personalidade.
Pequenas mudanças nas paredes podem garantir um efeito mais contemporâneo ao
cômodo e deixá-lo com um visual completamente diferente. Em pouco tempo e
sem gastar muito, o espaço preferido de mestres-cucas pode ganha um ar totalmente
renovado.
Mosaicos e pastilhas
Você pode começar a reforma pela área atrás do fogão e da pia. Lembre-se de sempre usar
revestimentos nesse espaço, para proteger a parede de respingos de óleo, água e da
umidade. E, como essa área normalmente é pequena, ela é sempre uma ótima alternativa
 para quem quer apenas investir em detalhes.
Pastilhas e mosaicos são ideais para uma decoração criativa.
Entre outras opções  de mosaico, destacamos as peças da linha Like Mosaic da Portobello,
que transitam entre o minimalismo e o vintage e dão vida e personalidade aos projetos, através
de formatos diferenciados.

O mosaico da foto acima pode também ser aplicado como "backsplash".
Na mesma linha vibrante, a Portobello oferece ainda diversas linhas de pastilhas como:
VivaArtesanalBlocksColors,PluralArquiteto Design, Aquarela e Coleção Pastilha 
com cores, tamanhos, formatos e acabamentos diferenciados que darão muita
personalidade a sua cozinha.

   
A Portobello oferece ainda peças especiais com reproduções de madeiras, pedras naturais e mármores que são interessantes para aqueles que buscam detalhes sofisticados, elegantes e neutros para backsplash. Com destaque para as linhas: Travertino RomanoNew Age Stone e Vitrine.
Madeira
Já imaginou um piso ou parede de madeira para a cozinha? E porcelanato em madeira?
Pois essa tem sido uma grande tendência de uso por muitos arquitetos renomados, inclusive  em projetos feitos para as principais mostras de decoração.
A praticidade para a limpeza e a durabilidade que o porcelanato em madeira oferece, se comparado à madeira natural, permitem que seja inserido até mesmo em áreas como banheiros e cozinhas.
Detalhes em apenas algumas partes ou paredes específicas são alternativas para quem não quer revestir todo o cômodo.
A Portobello oferece a maior coleção de porcelanato em madeira do Brasil. São mais de 30 espécies de árvores reproduzidas em sete. linhas diferentes que podem ser usadas para piso e paredes: EcoageEcodécorEcodiversa,EcollectionEcoparquetEcowood, e Extra Fino. Veja algumas aplicações abaixo em cozinhas:

Linha Ecowood
Fonte: http://www.portobello.com.br/blog/portobello/cozinha-tudo-sobre-revestimento-para-paredes/

quarta-feira, 6 de março de 2013

MENIR E AS ANTAS OU DÓLMENES


Os Menires e as Antas ou Dólmenes 


 
    Segundo os historiadores os Menires e as Antas ou Dólmenes são construções do período neolítico e calcolítico. O Menir é um megálito (pedra grande), uma coluna erguida em direcção ao céu. A Anta é igualmente urna construção megalítica formada por pedras colocadas na vertical, formando urna câmara circular, sobre a qual assenta uma laje. Baseados no que foi encontrado, os arqueólogos referem que as Antas eram monumentos funerários. Quanto aos Menires não há grande informação sobre para que serviam, admitindo-se estarem relacionados com o simbolismo da vitalidade devido à sua forma fálica e à fecundidade da terra.
Com o intuito de os estudar sob o ponto de vista das suas características energéticas e de localização, desloquei-me recentemente ao Alentejo com os nossos amigos Paulo Alexandre Loução e Ana Isabel Vieira, investigadores das profundas raízes lusitanas. Paulo Loução é o autor dos livros Os Templários na Formação de Portugal, Portugal Terra de Mistérios, A Descoberta do Brasil, A Viagem de Vasco da Gama e OEspírito dos Descobrimentos Portugueses da Editora Ésquilo de que a todos vivamente recomendo a leitura. No seu mais recente livro intitulado A Alma Secreta de Portugal há um capítulo, ilustrado, dedicado à pesquisa que efectuamos.
Interessa-nos fundamentalmente verificar se os Menires e as Antas apresentam características semelhantes, principalmente no que diz respeito à sua localização em relação a: cursos de água subterrânea, rede global (Hartmann), rede diagonal (Curry), equilíbrio cosmo-telúrico, vórtices, polaridades, taxas vibratórias, raios fundamentais e outros critérios de análise.
Sinto que estas construções eram, e em alguns casos ainda são, multi-funcionais, a diferentes níveis. Fundamento-me no que consigo detectar através da pesquisa radiestésica. Assim, em minha opinião, quer as Antas quer os Menires destinar-se-iam a ser:
- Locais de iniciação coletiva relacionadas com a preparação para a vida e para a morte em ambientes de perfeito equilíbrio cosmo-telúrico.
- Locais de encontro, de populações dispersas, de acordo com os ciclos de sementeira, colheita, reprodução ou das fases da Lua, eclipses, e outros fenómenos astronómicos.
- Locais favoráveis, à domesticação e crescimento de animais, à caça ou ao crescimento de plantas alimentares e medicinais.
- Como refere a arqueo-astronomia, também conhecida por astro-arqueologia, não é de afastar a possibilidade das suas localizações (dentro de certas áreas) reflectirem no solo as estrelas que formam constelações no céu.
Especificamente, as Antas destinar-se-iam a ser:
- Locais rituais de "passagem", portas ou telas que separam a vida da morte. Poderiam perfeitamente ser lugares de morte "assistida" bem como de nascimento fisico (partos) pela sua configuração protectora, circular, em que na parte central encontramos espaços completamente livres de factores perturbadores. Detectamos a presença de verde negativo, uma fortíssima frequência que, como factor isolado (o que não é o caso da anta) pode provocar efeitos muito nefastos a nível celular.
- Indicadores, através dos seus eixos cardeais, da posição precisa do Sol e/ou da Lua em Equinócios e/ou Solstícios.
- Locais de culto à Mãe Natureza, relacionados com o elemento água. A própria confluência de vários veios de água subterrânea (que contornam mas não atravessam a anta) num ponto à frente da sua entrada, podia servir como fonte de abastecimento de água principalmente quando os veios se encontram a pequena profundidade.

 
Especificamente, os Menires destinar-se-iam a ser:
- Como que sinalizadores de lugares sagrados. As elevadas taxas vibratórias assim o indicam.
- Sob o ponto de vista involutivo: fixadores de consciência para aceleração da penetração do espírito na matéria com o consequente aumento de sensibilidade.
- Sob o ponto de vista evolutivo: intensificadores de percepção psíquica para resolução de necessidades colectivas.
- Locais relacionados com a agricultura, com o gado e com o elemento terra. Os Menires são antenas emissoras que desenvolvem uma acção contínua e vitalizante sobre o meio ambiente. Ao contrário das Antas, os Menires concentram em si vários factores como veios de água subterrânea e cruzamentos das redes. Por força dessa concentração, as malhas das redes Hartmann e Curry são aí menores que o normal. No menir que estudamos foi possível verificar que o mesmo se encontra a cerca de um metro do ponto de confluência dos factores, ou seja do seu local original. Concluímos que quando foi levantado em 1964 deve ter sofrido um deslizarnento que apesar de pequeno é importante uma vez que reduz todo o seu potencial.
Portugal tem, dentro da Península Ibérica, uma quantidade de antas e menires muito importantes. Com a excepção nítida da Galiza e algumas faixas costeiras de Espanha (a norte e a sul) eles cobrem a totalidade do território nacional. Dir-se-ia que os limites de Portugal há muito já estavam marcados por essas construções!
É para nós dificil imaginar que os construtores das Antas e Menires tenham sido os homens primitivos a que normalmente se associa o período neolítico. Estas construções revelam precisamente o contrário. Embora sejam estruturas arquitectónicas simples, mas variadas, os locais onde foram levantados mostram um padrão constante e elaborado que não pode ser obra do acaso. Quem os edificou tinha necessariamente conhecimentos que hoje se ignoram. Então a questão que se coloca é: ou essas construções são muito mais antigas do alguma vez foi imaginado ou teremos de rever conceitos da pré-história dados como adquiridos.
A possibilidade do equívoco histórico foi bem caracterizada por lbrahim Karim. Diz ele que se a humanidade daqui a 10.000 anos desconhecer o que seja a electricidade (porque entretanto foram descobertas outras formas de energia e a electricidade abandonada), os arqueólogos da altura dirão que por volta do século XX D. C. havia deuses comuns em toda a Terra, que a humanidade adorava em suas casas e cujos nomes mais conhecidos eram: Sony, Grundig Panasonic e Philips...
Christopher Bird e Peter Tompkins autores do livro The Secret Life of Plants mostram que certas experiências com plantas só se verificam se o experimentador se encontrar em determinados estados psíquico/emocionais. Recentes experiências na área da Física Quântica vão no mesmo sentido. O que é isto quer dizer? No que se refere às Antas, Menires, Cromeleques (agrupamentos de menires dispostos em círculo) e Alinhamentos (grupo de menires organizados em linha recta) o estado em que nos encontramos é determinante, ou seja, se nesses monumentos só sentirmos que estamos diante de um conjunto de pedras, então elas reagirão em conformidade: serão somente pedras, tão "brutas" e fechadas quanto os observadores. Se, no entanto, interagirmos com elas, com respeito e consideração (semelhante ao que os xamãs de todo o mundo têm para com a natureza e o que consideram sagrado) então essas mesmas pedras começam a "falar", a revelar os seus segredos e inclusive a ajudar-nos, se para tal forem solicitadas (cumprindo, naturalmente, uma das funções para que foram construídas).
Bill Cox, quando esteve em Portugal em 2001, referiu-nos a possibilidade de, através da Psicometria, poderem ser lidas impressões sobre contecimentos passados que estão gravadas em objectos e pedras. Como é possível? De um lado temos a capacidade de registo do silício (que utilizamos todos os dias nos computadores, relógios ou chips dos cartões bancários). Do outro lado está a sensibilidade do operador. Porque contêm silício, as pedras são como que gigantescas bases de dados que registam tudo o que presenciaram ao longo do tempo. Podemos dizer que uma nova ciência está a surgir através do desenvolvimento da sensibilidade psíquica. Também aqui a Radiestesia dá o seu contributo.
Vimos em antas e menires sinais de violação (grafites e restos de rituais de magia) mas também tivemos oportunidade de ver autênticos santuários naturais, felizmente protegidos e "invisíveis" aos olhos do materialismo actual. Tal como na lenda, o Galo, apesar de degolado, continua a cantar, anunciando a aurora...
Porque será que tantas igrejas antigas foram edificadas em lugares megalíticos?
Como bem observou o Paulo Loução, que ligação poderá haver entre os Menires e os Pelourinhos? Ou os Obeliscos? pergunto eu.
Se há quem, actualmente, utilize pequenos menires para funções de harmonização ambiental, será ambição exagerada fazermos o mesmo para esse e outros fms? Se há quem, há muito, utilize a Radiestesia na pesquisa arqueológica, será demasiada ousadia tentarmos o mesmo em Portugal?
 

 
    Por tudo o que aqui foi dito, era importante que mais radiestesistas pesquisassem, no terreno, de forma sistemática, as antigas construções. São legados em pedra de um valor incalculável que tanto ajudaram no passado como o podem fazer agora. O que cada um vier a descobrir será ou não coincidente, mas o mais importante é abrir caminhos, pistas de investigação, que contribuam à aproximação da arte e da ciência para beneficio espiritual da humanidade.


Fonte: http://aeterna.no.sapo.pt/lusophia/lusophia36-jc.htm

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

FAUVISMO


  O estilo começou em 1901 mas só foi denominado e reconhecido como um movimento artístico em 1905. Segundo Henry Matisse, em "Notes d'un Peintre", pretendia-se com o fauvismo "uma arte do equilíbrio, da pureza e da serenidade, destituída de temas perturbadores ou deprimentes".

Este grupo de pintores utilizava nos seus quadros cores violentas, de forma arbitrária. A denominação do movimento deve-se ao crítico conservador Louis Vauxcelles, que, no Salão de Outono de 1905, em Paris, comparou-os a feras (fauves).

Fauvismo é o nome dado à tendência estética na pintura que buscou explorar ao máximo a expressividade das cores na representação pictórica.
Derain
O fauvismo teve origem no final do Século XIX, ao contar com precursores como Paul Gauguin e Vincent Van Gogh. O estilo destes dois artistas, que trabalharam juntos no mesmo ateliê, guardava semelhanças e foi imitado pelos chamados fauvistas principalmente no uso exacerbado das cores agressivas e a representação plana, que imprimia grande teor dramático à representação pictórica.
Derain
A tendência fauvista não só revolucionou o uso das cores na pintura moderna como foi uma das origens dos posteriores movimentos de ruptura estética nas artes plásticas.
O fauvismo foi um movimento relativamente curto, durando entre 1898/1906 e 1908, mas revolucionou o conceito de cor na arte moderna. Rejeitaram a paleta impressionista de cores suaves e cintilantes, em favor das cores violentas que já vinham sendo usadas pelos pós-impressionistas Paul Gauguin e Vincent Van Gogh, dando-lhes uma ênfase expressiva.
Matisse
Os artistas deste novo estilo aplicaram ao seu trabalho uma energia poética, através de linhas vigorosas, da simplificação dramática das formas e da aplicação de cores intensas.

Pintura de Vlamink através da observação de um lugar
Embaixo, como é o lugar na realidade. Perceba como ele exagerou no uso das cores
em relação à foto real,e esse era o objetivo dos fauvistas.

O termo “fauvismo”, na verdade, teve origem a partir das observações corrosivas do crítico de arte Louis Vauxcelles após ter visitado uma mostra de pinturas de vários artistas, entre eles Henry Matisse.
Matisse
Vauxcelles utilizou a expressão “Les Fauves” ao se referir aos artistas.
As telas que se encontravam na sala eram, de fato, estranhas, selvagens: uma exuberância da cor, aplicada aparentemente de forma arbitrária, tornava as obras chocantes. Caracteriza-se pela importância que é dada à cor pura, sendo a linha apenas um marco diferenciador de cada uma das formas apresentadas. A técnica consiste em fazer desaparecer o desenho sob violentos jatos de cor, de luz, de sol.

Matisse passou a fazer colagens à medida que foi ficando mais velho,
porém nào perdendo a essência do colorido vivo de suas pinturas.
O uso pejorativo da expressão, que pode significar “os animais selvagens”, prevaleceu nas críticas imediatamente posteriores.
Os princípios deste movimento artístico eram:
· Criar, em arte, não tem relação com o intelecto e nem com sentimentos.
· Criar é seguir os impulsos do instinto, as sensações primárias.
· A cor pura deve ser exaltada.
· As linhas e as cores devem nascer impulsivamente e traduzir as sensações elementares, no mesmo estado de graça das crianças e dos selvagens.
Vlamink
Características da pintura:
· Pincelada violenta, espontânea e definitiva;
· Ausência de ar livre;
· Colorido brutal, pretendendo a sensação física da cor que é subjetiva, não correspondendo à realidade;
· Uso exclusivo das cores puras, como saem das bisnagas;
· Pintura por manchas largas, formando grandes planos;
Matisse
Apesar da negação do rótulo e dos protestos pelos artistas integrados à nova tendência, que não chegaram a lançar nenhum manifesto teórico de afirmação e nomeação da sua linha estética, o termo “fauvismo” acabou permanecendo, talvez indevidamente, nos estudos da história da arte.


FONTE http://julirossi.blogspot.com.br/2009/04/fauvismo.html
              http://www.e-escola.com.br/Ensino-Historia/historia_das_artes.htm

PÓS - IMPRESSIONISMO


Pós-Impressionismo


A expressão Pós-Impressionismo foi usada para designar a pintura que se desenvolveu de 1886.Ela abrange pintores de tendências bem diversas, como Gauguim, Cézanne, Van Gogh e Seurat.
Considerado o primeiro movimento da arte moderna por seu rompimento com a cor. Desejava ser instantâneo, retratando o momento presente. Aproveitava a iluminação do sol com suas nuances de cor como luz e sombra. Não propunha regras estabelecidas a não ser pintar ao ar livre


                                       
Obra do pós-impressionismo de Vincent Van Gogh
Trigal em Corvos - Vincent Van Gogh
Pós-impressionismo designa-se por um grupo de artistas e de movimentos diversos onde se seguiram as suas tendências para encontrar novos caminhos para a pintura. Estes, acentuaram a pintura nos seus valores específicos – a cor e bidimensionalidade, chamam-se genericamente pós-impressionistas aos artistas que não mais representavam fielmente os preceitos originais do Impressionismo, ainda que não tenham se afastado muito dele ou estejam agrupados formalmente em novos grupos. Teve a sua origem no impressionismo mas se insurge contra ele devido a sua superficialidade ilusionista da análise à realidade.
Pós-impressionismo é o nome que se dá a diferentes estilos e tendências artísticas cuja origem encontra-se no Impressionismo, tanto como uma reação contrária a ele como visando um desenvolvimento maior da escola.
A maiorias dos artistas considerados pós-impressionistas participaram das exibições impressionistas, mas acabaram por tomar outros rumos na realização de sua arte. A forma das pinturas, o tratamento das cores ou a linha podiam ser objetos de discordância com os impressionistas.
Como o nome já menciona, o Pós-impressionismo foi a expressão utilizada para definir a pintura e, posteriormente, a escultura no final do Impressionismo, por volta de 1885, marcando também o início do Cubismo, já no início do século XX. A maioria de seus artistas iniciou-se como Impressionista, partindo daí para diversas tendências distintas.

PINTURA

Na pintura, o mais velho dos Pós-Impressionistas foi Paul Cézanne (1839-1906), com obras fortemente estruturadas, utilizando formas geométricas bastante simples, desrespeitando a natureza e a realidade.
Especializando-se em fazer “naturezas-mortas”, Cézanne buscou trazer à vista o que é permanente, estando aquém do que pode ser acidental. Entre suas obras destacam-se Fruteira, Copo e Maçãs, no qual a preocupação com o “sólido e durável” era sua temática.
Um dos pós-impressionistas mais famosos é sem dúvida Vincent Willem Van Gogh (1853-1890), que dentro do impressionismo não tinha liberação artística suficiente para melhor exprimir suas emoções. Durante sua juventude foi pregador religioso, tomando-se pintor por volta dos trinta anos. Sua vida com a pintura foi dividida em quatro fases: iniciando na Holanda, seus quadros possuíam os contrastes de claro-escuro, em Paris, como Impressionista, suas angústias manifestavam-se em suas obras; em Arles, ao sul da França, conseguiu libertar-se do Naturalismo, transformando o estilo em um colorido abstrato; e, após várias crises nervosas, transferiu-se para Anvers, uma cidade tranqüila ao norte da França, onde em três meses conseguiu pintar cerca de oitenta quadros, destacando-se dentre eles Trigal com Corvos.

ESCULTURA

A grande maioria da escultura pós-impressionista foi influenciada por Auguste Rodin. Os escultores conseguiram criar figuras harmoniosas num total equilíbrio com o ambiente. Um dos artistas que mais se destacou neste período foi Aristide Maillol, admirador da escultura grega primitiva, usava figuras femininas nuas como um símbolo da vitória e misturava em suas peças a emoção com a sobriedade.

ARQUITETURA

A arquitetura não foi uma manifestação artística muito desenvolvida no pós-impressionismo. Podemos dizer que somente após o término da Primeira Guerra Mundial a influência do expressionismo manifestou-se na arquitetura, antes de os edifícios e construções se tornarem simples e com grau de funcionalidade de acordo com o novo estilo moderno da época. Dentre as realizações, destaca-se a Torre Eintein, em Potsdam, obra de Erich Mendelsohn.

CONCLUSÃO

Com o conteúdo apresentado podemos concluir que o pós-impressionismo surgiu em oposição a máquina fotográfica, que surgiu no século XX tomando o lugar dos artistas, que, na tentativa de recuperar o espaço perdido para a máquina, começaram a desenvolver novas técnicas de pintura como o cubismo, o pontilhado entre outros.

IMPRESSIONISMO

 O que é o Impressionismo

Clique para ver o detalhe deste quadro
Mayra no Atelier
W.Maguetas - 2005
    O Impressionismo é um movimento artístico surgido na França no século XIX que criou uma nova visão conceitual da natureza utilizando pinceladas soltas dando ênfase na luz e no movimento. Geralmente as telas eram pintadas ao ar livre para que o pintor pudesse capturar melhor as nuances da luz e da natureza.
    A arte alegre e vibrante dos impressionistas enche os olhos de cor e luz. A presença dos contrastes, da natureza, transparências luminosas, claridade das cores, sugestão de felicidade e de vida harmoniosa transparecem nas imagens criadas pelos impressionistas.

    Os impressionistas retratam em suas telas os reflexos e efeitos que a luz do sol produz nas cores da natureza. A fonte das cores estava nos raios do sol. Uma mudança no ângulo destes raios implica na alteração de cores e tons. É comum um mesmo motivo ser retratado diversas vezes no mesmo local, porém com as variações causadas pela mudanças nas horas do dia e nas estações ao longo do ano.
    O Impressionismo mostra a graciosidade das pinceladas, a intensidade das cores e a sensibilidade do artista, que em conjunto emocionam quem contempla suas obras.
    Claude Monet (1840-1926) fez parte do movimento impressionista na França, que teve início em 1874 com a primeira exposição do grupo no ateliê do fotógrafo Maurice Nadar. A denominação Impressionismo foi dada a partir de uma declaração pejorativa do crítico de arte francês Louis Leroy ao ver a tela de Monet Impression du Soleil Levant (ver quadro indicado na "Galeria dos Grandes Mestres", abaixo). O grupo ficou conhecido por realizar uma pintura ao ar livre, em frente ao motivo, numa nova concepção de pintura, de celebração dos espaços do mundo e da luz. Adotando um princípio dinâmico por excelência, o grupo também eliminou as referências mitológicas, religiosas e históricas para refletir a vida contemporânea e a nova Paris, as impressões momentâneas e fugazes de seu cotidiano.

Veja também: Exposição de mestres do Impressionismo (Impressionismo: Paris e a Modernidade - Obras-Primas do Museu d’Orsay) , que ocorre até o dia 7/outubro/2012 em São Paulo.


Damas em Giverny
W.Maguetas - 2005
(baseado no quadro Rosa e Azul de Renoir)
    Pintando diretamente sobre a tela branca, utilizando somente cores puras justapostas, geralmente sem misturá-las, os impressionistas buscavam obter a vibração da luz, o aspecto efêmero da vida, fugaz momento da luz e da sensibilidade, ato de amor entre artista e mundo, despido de toda e qualquer contingência exterior às suas motivações mais profundas. Os principais representantes do grupo foram Monet, Manet, Renoir, Camile Pissaro, Alfred Sisley, Vincent Van Gogh, Degas, Cézanne, Caillebotte, Mary Cassatt, Boudin (professor de Monet), Morisot, dentre outros.
Veja outras imagens de impressionismo no Álbum de Fotos do Postbit - Maguetas.

Galeria dos Grandes Mestres do Impressionismo

Claude Monet (1840-1926)

Impression du Soleil Levant - 1873
(Museu Marmottan, Paris)
Quadro de Claude Monet que deu início ao
Movimento Impressionista

Les Alyschamps
Quadro de Claude Monet

Pierre Auguste Renoir (1841-1919)

Rosa e Azul (119x74 cm) - 1881
Quadro de Renoir
Museu MASP

Dance at Bougival
Quadro de Renoir

La Promenade
Quadro de Renoir


Edouard Manet (1832-1883)

Races at Longchamp
Quadro de Manet

Flores no Vaso de Cristal
Quadro de Manet


Vincent Van Gogh (1853-1890)

Auto Retrato com Chapéu de Palha
Quadro de Van Gogh

Les Alyschamps
Quadro de Van Gogh

Eglise D'Auvers
Quadro de Van Gogh





Fonte : http://www.maguetas.com.br/impressionismo.php